Que tal experimentar um risoto diferente? Hoje vamos de Risoto de tomate seco e salsão. A conversa com o amigo Leandro JJ nos levou a um risoto que ele, cozinheiro esperto, comentou como uma de suas habilidades. Fiquei intrigado com os detalhes técnicos e, claro, com a perspectiva de um sabor bem diferente do habitual para risotos. As estrelas são o tomate e o salsão (também chamado de aipo).
A primeira diferença do risoto do Leandro é o caldo. Ao invés de um tradicional caldo claro de legumes, carne ou frango ou peixe, um molho de tomates abundante e bem líquido. Na verdade ele não me deu uma receita. Mas fui deduzindo e criando a minha versão, que é o que vamos contar a seguir.
Na panela refoguei uma cebola e uma cenoura. A cebola cortada bem miúda, a cenoura ralada bem fina. Não podia faltar a companhia de um dente de alho, também picadinho. Aí entraram os tomates. Seis rechonchudos tomates italianos orgânicos que foram batidos no liquidificador. Quando o “suco” de tomate levantou fervura, temperei com sal, pimenta, uma folha de loro. Por fim um ramo de folhas de salsão. Um pouco mais de água e deixei cozinhar em fogo bem baixo por uma hora.
Usei uma panela de ferro e, no fundo dela, coloquei o óleo do vidro de tomates secos em conserva que compramos de um produtor orgânico. Foi neste óleo, cheio de sabor, que demos a primeira refogada no arroz carnaroli (que para mim é a Ferrari do arroz). Quando o arroz começou a ficar transparente, aquele fundamental cálice de vinho branco seco. Ele ajuda a liberar o amido do arroz, além de dar o toque ácido necessário.
Aí aquela função de todo risoto: Vamos colocando aos poucos o nosso caldo coado, e mexendo sempre. Vão uns 20 minutos mexendo e botando caldo, botando caldo e mexendo… Um pouco antes de o arroz ficar al dente adicionamos meia xícara de salsão picado bem pequeno. Em seguida aproximadamente 100g de tomates secos em conserva, picado. Também pode-se usar aquele tomate seco desidratado, claro que hidratando previamente.
As medidas que usamos, 200g de arroz, 100g de tomate seco e meia xícara de salsão são para duas pessoas. Aliás, a medida de arroz é sempre 100g por cabeça.
O gran finale é quando o arroz está no ponto, al dente, ainda firme mas não duro e se desliga o fogo. Aí entra uma colher de manteiga e um punhado muito generoso de parmesão ralado. É o que chamam de “arredondar” o risoto, porque é nesta hora que ele fica com aquela cara brilhante e cremosa.
Este risoto se basta para uma refeição, mas se você quiser acompanhar com uma salada de rúcula, pode ter certeza que ruim não vai ficar.
Aqui temos mais risoto.
Transportar combinações clássicas para dentro de um pão é fascinante. O nosso sanduíche de frango,…
Os clássicos legumes e frutos do mar envoltos em massa e fritos são considerados clássicos…
Seguimos no tema: saladas de verão. Saladas lindas e deliciosas pra romper de vez essa…
Que tal fazer biscoitos crocantes, gostosos e lindos? Hoje foi dia de experiementar estes deliciosos…
Salada e verão combinam muito. Ah, mas você acha que salada é uma coisa…
Aproveita o petisco crocante de polvilho e batata doce e se joga neste textão. Vamos…