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O Gastão, por Soninha

gastao cassel

Ele é um gourmand. Adora comer, experimentar novos sabores, tentar descobrir os temperos usados… Adora falar do retrogosto.

Ele é um gourmet. Apreciador de uma boa iguaria mistura como ninguém os ingredientes para fazer uma boa comida.

Ele é jornalista. Escrever é um ofício que não o assusta. Lida com as ideias como com as panelas, tem sempre um tempero para dar um toque especial. Poderia ampliar o perfil dizendo do seu gosto por dar aula, do mestrado em Literatura, mas o cheiro aqui é de cozinha.

Seu gosto pelas aventuras gastronômicas vem de longa data, o tempo é um detalhe desnecessário. Importante apenas para demarcar o refinamento do paladar e das técnicas que foram apuradas. Tudo foi se complexificando e ficando melhor. Confesso que investi no potencial: uma panelinha aqui, um livrinho ali, uma dica de cardápio lá… Mas ele é o protagonista pela curiosidade e pela paixão que tem pela cozinha.

Já experimentamos um bocado de coisas juntos: comer centolla fueguina, na Terra do Fogo; cordeiro patagônico, na Argentina;  o melhor pão do mundo, saído quentinho de uma boa boulangerie, na França; pancho con palta (cachorro quente com abacate), no Chile; jamón de pata negra, em Madri; carne de jacaré (essa eu declinei!), no Mato Grosso… Hum… E muito mais.

Ele é o Gastão.

Foram tantas comidinhas, tantos cardápios, tantos filmes, tantas leituras – de Brillat-Savarin às texturas do Adriá -,  tanta comida compartilhada com afeto que este blog não podia mais ser adiado.

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A Soninha, por Gastão

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Conhecida pelos amigos por ser calma e comedida, Soninha se transforma se o assunto for, por exemplo, um bom bacalhau. Vira excitação pura e o assunto já passa para os vinhos e se espalha pelo universo dos condimentos e sabores.

Aprecia demais pratos com vegetais e tem entre suas especialidades o spaghetti mediterrâneo com legumes bem fresquinhos. Mas se botar manteiga na roda ela desatina, talvez pela ancestralidade francesa que ela jura que carrega de outras vidas. Aliás, deve ser de lá que ela trouxe o talento particular para fazer pães perfeitos (tem os de pimenta, o de abobrinha, os brioches…).

Ah, os doces! É ela quem pilota invariavelmente a parte doce das refeições. Sempre com surpresas que podem variar do clássico petit gâteau à banana caramelada.

A somelier da casa é capaz de ficar vários minutos degustando com o olhar as lágrimas do vinho no cristal. “Que cor fascinante!”

Fotógrafa, não descuida da apresentação visual dos pratos. Ex-professora, anota todas as receitas em folhinhas que enchem as gavetas da cozinha.

Testemunha de receitas que deram e não deram certo. Parceira de aventuras gastronômicas a aponto de encarar em plena Paris uma sopa de mariscos por eu ter traduzido errado o cardápio (ela queria frango!).

Me ensinou em 18 anos de convivência que o ingrediente mais importante é sempre o amor.

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