Domingo. Soninha saindo para um curso que se estenderia até depois do meio dia.
– Algum desejo especial para o almoço?
Não houve um segundo de hesitação:
Tarefa dada, tarefa cumprida. Uma geral na despensa e na geladeira e a feliz constatação de que havia tudo que eu precisaria.
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Um pouquinho de tecnologia ajuda no nhoque. Micro-ondas e processador, no caso. Não gosto de fazer nhoque cozinhando as batatas em água. Elas ficam muito úmidas e vão exigir mais farinha de trigo, o que vai deixar o nhoque mais pesado. Então eu asso no forno envoltas em papel alumínio, ou levo já picadas para o micro-ondas.
Usei duas batatas inglesas médias e três baroas (também chamadas de mandioquinha, ou batata-salsa) de porte médio. Descasquei, piquei e 12 minutos depois tirei do micro já bem macias. Dali foram para o processador onde acresci duas gemas, um generoso punhado de parmesão e uma pitada de sal.
Passei o encorpado purê para uma tigela com um pouquinho de farinha (para não grudar) e fui acrescentando mais farinha de trigo, aos poucos, até chegar um ponto em que a massa pudesse ser manuseada. Aqui não tem jeito, vai da sensibilidade do cozinheiro para achar o ponto. Muita farinha é indesejado para quem quer um nhoque leve que realce o sabor da batata.
Já fizemos este mesmo nhoque substituindo a farinha de trigo por uma mistura de fécula de batata e farinha de arroz. É ideal para intolerante a glúten e fica com o mesmo sabor.
Aí é fazer rolinhos da massa e cortar os nhoques mais ou menos na espessura de um dedo.
Cozinhe em abundante água com sal, sempre com a água fervente. Coloque os nhoque na água e retire assim que eles subirem para a superfície.
Foi o acompanhante de luxo do nhoque.
Usei uma velha panela de ferro e ali refoguei uma linguiça calabresa picada miúda até ficar bem tostadinha. Juntei uma cebola picada e mais meia cebola roxa, também picada. Em seguida três dentes de alho cortadinho, um talo de salsão bem miúdo e 1/3 de pimentão vermelho no mesmo tamanho.
Deixei refogar bem e fui juntando ervas secas a gosto: orégano, tomilho, alecrim, uma folha de louro e salsinha desidratada. Uma colher de chá de páprica doce e um pouco de pimenta calabresa seca. Para ligar juntei meio copo de vinho branco seco. Depois foi uma lata de tomates pelados batidos no liquidificador. Fogo baixo e deixa cozinhar…
Quanto mais cozinhar, mais saboroso vai ficar. Às vezes uma mexida e um pouco de água para não queimar. Cozinhou por cerca de duas horas e meia. Ficou espetacular.
Usei duas travessinhas refratárias para compor porções individuais. Primeiro uma base com a parte mais líquida do molho, depois os nhoques, uma porção robusta de molho, caprichando na linguiça, e um punhado forte de parmesão ralado. Gratinei no forno (só o grill ligado) por cinco minutos, até o queijo virar aquela casquinha perfumada e crocante, para realçar a maciez do nhoque.
Ninguém vai perguntar se ficou bom, né?
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Deliciosa receita, apresentada com muita delicadeza. Parabéns! Vou fazer em casa!
Parece bem deliciosa essa receita. Adorei!
Olha Helena, te garanto que é muito saboroso!
Obrigado pela visita.