Bacalhau sempre é bom. É versátil e abre sempre um oceano de possibilidades de exploração de seu sabor inigualável. Aqui utilizamos o peixe para fazer uma entrada que impressiona pela aparência e, claro, por ser muito gostosa. Chegou a vez do escondidinho de bacalhau!
A ideia é simples: cobrir um refogado de bacalhau com uma camada cremosa de purê de mandioca (ou aipim, como preferirem chamar). Dá um certo trabalho, mas vale a pena.
Pode-se comprar bacalhau em lascas. Os supermercados geralmente oferecem esta opção, que é bem mais econômica do que comprar o lombo. Lembre que o bacalhau deve ser dessalgado por pelo menos dois dias: fica de molho em água na geladeira e troca-se muitas vezes a água.
O refogado se faz sem nenhum trabalho: em um bom azeite de oliva refoga-se cebola em fatias muito finas e um pouquinho de pimentão vermelho picado bem miudinho (opcional). Em seguida o bacalhau em lasquinhas já cozido (o bacalhau pode ser cozido em água ou leite. Coloque-o no líquido já quente e deixe por uns cinco minutos. O processo é rápido mesmo, apenas para dar a ele a firmeza do cozimento.) Tempera-se com sal (se precisar) e pimenta a gosto. Opcional um punhado final de salsinha. O refogado está pronto.
Se você gosta de azeitonas, pode colocar umas das pretas, picadinha. Mas nesta caso eu prefiro ressaltar o sabor do bacalhau, sem concorrência.
Cozinha-se a mandioca até ficar bem macia e então passamos ela por um espremedor (ou amasse com um pilão) até formar um purê que a gente amacia com um pouco de creme de leite até achar a textura desejada. Gostamos dele mais acetinado. Tempera-se também com sal e pimenta.
Como era uma entrada, montamos sobre conchinhas de vieiras, mas pode-se fazer em qualquer tipo de forminha, ou mesmo em porções maiores. Na base vai uma porção do refogado que cobre-se caprichosamente com o purê. Por cima de tudo um toque de queijo ralado. Vai ao forno para gratinar até o queijo fazer uma “casquinha”.
Fica um show de sabor e apresentação.
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Bah companheiros, que delícia! A mandioca, ou aipim como chamamos em Santa Catarina, é de uma versatilidade ímpar mesmo, e prefiro sua textura à da batata. E a apresentação, sem palavras, um primor de escondidinho. Aliás, está rolando no Sesc Pompéia a exposição "Como penso como" em que acontece um banquete diário onde a chef faz receitas com base nos ingredientes nacionais e a mandioca é a estrela. Vcs iam amar visitar a exposição! Esta semana ainda vou lá conversar com chef e fazer esse link com a farinhada, q rola de norte a sul do Brasil. Beijão!