Tortas salgadas são opções sempre interessantes para uma refeição, um lanche ou uma entrada. Na maioria dos casos podem ser servidas quentes ou frias. E assim, com todas estas qualidades, é a nossa torta de camarão com palmitos. Uma destas receitas que cada um tem a sua, mas sempre vale a pena compartilhar.
Nesta empreitada eu cuidei do recheio e a Soninha tratou da massa e da montagem.
Usamos uma receita de massa de torta do livro Um chef sem segredos, do Luiz Cintra. O resultado ficou bacana e é fácil de fazer.
Corte a manteiga em cubos (2 cm)
Coloque a farinha num processador juntamente com a manteiga, acrescente o sal e pulse até obter uma textura de areia grossa. Acrescente a gema e pulse novamente. Ponha a água aos poucos, pulsando até que a massa ligue. Não bata a massa em excesso. Faça uma bola, coloque num saco plástico e leve à geladeira por seis horas (deixei menos de uma hora). Abra a massa e coloque numa forma de fundo falso ou em outra refratária, cobrindo o fundo e as laterais e, depois de colocar o recheio, cubra toda a torta.
Para facilitar na hora de abrir a massa usamos papel filme. Colocamos um pedaço de papel filme, abrimos um pouco a massa, colocamos outro pedaço de papel e em seguida começamos a abrir a massa com rolo.
O recheio que dá a personalidade à torta é na verdade um refogado caprichado, engrossado para garantir a textura de recheio.
Para começar levamos para uma panela de ferro cebola (uma média), pimentões vermelho e verde (¼ de cada um) e alho (3 dentes), tudo bem picadinho. A panela já estava quente e com o devido fundo de azeite. Quando a cebola ficou transparente e um perfume maravilhoso ocupou a cozinha, incluímos dois tomates médios picados, uma colher de extrato de tomate e uma folha de louro.
Deixamos cozinhar e o tomate liberar seu suco. Neste ponto chegaram à panela os camarões. Cerca de 600g dos de tamanho médio bem fresquinhos e descascados. Assim que eles ganharam a coloração rosa vieram os palmitos. Um vidro de palmitos em conserva picados. Temperamos com sal e pimenta caiena.
Depois foi só adicionar duas colheres de sopa de farinha de trigo diluídas em água para engrossar o refogado. Já como fogo desligado somamos um punhado de uma mistura de salsinha, manjericão e cebolinha para perfumar o recheio.
Numa forma de fundo removível fizemos um fundo com papel manteiga e abrimos a massa (que tem uma textura um pouco difícil de trabalhar) para cobrir todo o fundo e as laterais. Aí entrou o recheio e, sobre ela, o resto de massa.
Uma pincelada de gemas sobre a parte de cima garante uma cor apetitosa. Em 40 minutos de forno se tem uma massa dourada e crocante. Deixa-se esfriar um pouco para desenformar.
Sirva quente ou fria. Mas vale dizer que depois de uma noite na geladeira a torta fica muito mais gostosa.
Transportar combinações clássicas para dentro de um pão é fascinante. O nosso sanduíche de frango,…
Os clássicos legumes e frutos do mar envoltos em massa e fritos são considerados clássicos…
Seguimos no tema: saladas de verão. Saladas lindas e deliciosas pra romper de vez essa…
Que tal fazer biscoitos crocantes, gostosos e lindos? Hoje foi dia de experiementar estes deliciosos…
Salada e verão combinam muito. Ah, mas você acha que salada é uma coisa…
Aproveita o petisco crocante de polvilho e batata doce e se joga neste textão. Vamos…
View Comments
Olá, ótimo 2013 para vocês! Mais uma receita que parece maravilhosa.
Perguntinha: qual o tamanho ideal da forma para esta massa, 23 cm? Posso fazer sem o processador, só misturando com as mãos mesmos?
Abraço
Oi, Alice. Lindo 2013 pra vc também! Usei uma forma com 24cm de diâmetro. Cabe bem numa de 22cm também. Essa torta é uma delícia, ideal pra estes dias de verão. Bjos.