E assim, mais um inverno chega ao Sul do país. Um tempo marcado pela reclusão, em função da pandemia e do descaso em tratá-la, o que a alonga indefinidamente. Se tomar sopa já era um gosto por aqui, neste inverno tornou-se ainda mais reconfortante e necessário. Por isso a receita de hoje é sopa de cebola, um carinho ao paladar.
A sopa de cebola, um clássico francês, é fácil de fazer, apenas exige tempo e atenção às suas etapas.
A base são cebolas cortadas em fatias finas, refogadas na manteiga até ficarem caramelizadas em tom levemente marrom, momento em que se acrescenta a farinha de trigo para fazer o famoso roux que será diluído num caldo de carne excelente. Neste momento deve cozinhar por algumas horas para ficar com uma consistência untuosa. Mantendo-se a tradição a sopa de cebola francesa é gratinada. Quando está pronta, coloca-se numa tigela, cobre-se com fatias de um bom pão em seguida uma camada de queijo gruyère ralado e leva-se ao forno para dourar.
O resultado? Uma sopa incrível, de sabor aveludado, contrastando com a camada de queijo crocante. É como se ela fosse um tesouro, por baixo de uma camada deliciosa que a protege.
Já fizemos muitas vezes a sopa de cebola. Desta vez seguimos algumas orientações da Karen Goldman, chef brasileira que mora na França e tem um blog lindo.
Seguindo o seu exemplo, vamos falar ponto a ponto sobre alguns detalhes.
O caldo é fundamental numa sopa de cebola. Tradicionalmente é feita a partir de um caldo de carne. Já falamos muitas vezes sobre este tema, mas sempre vale lembrar como fazê-lo. Aqui você aprende em detalhes a fazer o seu caldo caseiro.
Elas são o ingrediente principal da sopa, logo é fundamental que sejam cebolas de qualidade. Se forem orgânicas ainda melhor.
As cebolas precisam caramelizar na manteiga. Este processo é demorado, pode levar horas. Isso mesmo que você leu: horas. Então fique por perto, atento, mexendo e tenha paciência, elas precisam carramelizar até ficar num marrom pronunciado.
Ele é importantíssimo nesta sopa. Tradicionalmente é usado o vinho branco (seco!), mas um bom conhaque (foi a dica da Karen) faz bonito e acrescenta personalidade.
O roux é feito com farinha de trigo. Mistura-se a farinha com a manteiga, que vai cozinhar e depois será diluído com o caldo. Ele vai encorpar a sopa.
O pão será cortado e fatias e torrado. O objetivo é ficar sobre a sopa, não deve afundar. Não deve ser um pão muito leve ou fofo. O queijo é o famoso gruyère, com sabor bem específico.
Numa panela grande e de fundo grosso derreta a manteiga em fogo baixo. Adicione a cebola, tempere e cozinhe mexendo regularmente até ficar marrom. Provavelmente vai demorar entre 90 minutos a 2 horas, dependendo da sua paciência e fome.
Em seguida, misture a farinha e o tomilho e cozinhe por alguns minutos, mexendo sempre. Adicione o vinagre (opcional) e um terço do vinho. Mexa bem, raspando todos os pedaços marrons do fundo da panela. Queremos todo o sabor que está no fundo da panela. Misture o restante do vinho espere reduzir um pouco. Em seguida junte o caldo. Deixe ferver. Cozinhe por cerca de uma hora em fogo baixo.
Enquanto isso, aqueça o forno, esfregue o alho nas fatias de pão torrado e pincele com manteiga derretida de ambos os lados.
Com uma concha coloque a sopa em tigelas que possam ir ao forno, onde será servida. Coloque as fatias de pão sobre a sopa, uma quantidade generosa de queijo e leve ao forno até dourar. Sirva imediatamente.
O que dizer além de: delicie-se!!!
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