Uma comida e uma série da Netflix pra passar alguns momentos desta #quarentena. Que tal fazer Schnitzel? Uma boa maneira para dar uma repaginada na comida do cotidiano. Aqui vamos aprender a fazer Schnitzel: milanesas couve-flor e frango.
As séries sobre alimentação, chefs e debate sobre comida normalmente chamam a nossa atenção. Foi assim que dando uma olhada na programação da @Netflix achamos a série Restaurants on the Edge .
A série, dirigida por Rob Brunner e Justin Harding, trata de restaurantes em lugares paradisíacos mas que estão em risco. Então, uma equipe com a designer Karin Bohn , o chef Dennis Prescott e o produtor Nick Liberato chegam para repaginar e orientar o proprietário para fazer o seu negócio dar certo. Claro que a série tem um monte de clichês, e é cheia de estereótipos, mas traz algumas coisas para se pensar o significado da comida local, esta relação com o turismo e o significado que pode ter a ideia de preservação cultural de um local. O impacto e a força que a cultura tem, e precisa ter, sobre um povo. Em tempos de globalização, gourmetização e definição de padrões culinários, quem preserva a sua cultura pode ser o diferencial.
Outro dia, num evento, ouvimos o chef Leonardo Gonçalvez, do restaurante O mar menino, de Fortaleza, falar da dificuldade de implementar um cardápio mais original e regional, quando os clientes resistem e insistem em querer risoto, só pra dar um exemplo.
Voltando à série, vale ver como entretenimento. A escolha das histórias é bem feita e os locais visitados são paraísos e ao mesmo tempo lugares que não costumam aparecer noutras produções. A fotografia é linda. Várias tomadas aéreas, feitas com drone, dão ênfase às belezas dos lugares.
Uma das histórias mostradas acontece na Áustria. E o Schnitzel é um dos temas. Aí nossas raízes germânicas falaram alto e, mesmo que essa não seja uma tradição por aqui, ficamos loucos de vontade de fazer e comer. Ah… esse é um detalhe importante: não assista nenhum episódio desses com fome.
Na verdade o schintzel é o nome usado na região da Áustria e Alemanha para o que conhecemos aqui que como milanesa. Um velho e bom empanado. Dizem que o schnitzel original é feito com um bife de carne de porco bem fininho. Em muitos restaurantes é servido como entrada, junto com mostarda da boa. Mas não há o que impeça de compor as refeições.
Se você quiser muitos detalhes sobre como empanar perfeitamente qualquer coisa – carnes ou vegetais – veja este post aqui, onde a gente tem o passo a passo da milanesa perfeita.
Então, vamos ensinar a fazer uma versão de Schnitzel de couve-flor, inspirado diretamente na série, e outro de frango.
No caso da couve-flor, precisamos cortar o “buquê” de forma não habitual. Corte longitudinal, fazendo “bifes” de cerca de meio centímetro de espessura. Você vai precisar de uma boa faca e, ao mesmo tempo, um certo cuidado para lidar com uma estrutura delicada.
Para o frango é só cortar peito de frango em bifes e “abri-lo” com um martelo de carne até ele ficar bem fininho. Use um plástico sobre a carne para bater o martelo sem machucar a carne.
Para empanar precisaremos de farinha de trigo, ovos, e farinha de rosca. Opcionalmente podemos usar alguns temperos para incrementar, como veremos a seguir.
Sobre a farinha de trigo não há o que adicionar.
Os ovos a gente vai bater com um garfo até misturar bem gema e clara. Opcionalmente podemos temperar com sal e pimenta para adicionar uma camada a mais de sabor. Um pouco, bem pouco, de leite ou água aumenta o rendimento.
A farinha de rosca pode, opcionalmente ser incrementada com ervas secas (orégano fica ótimo) e há até quem bata no liquidificador com um dente de alho e ervas frescas como salsinha e cebolinha. Mas, sinceramente, não é com tudo que esta mistura combina bem. Vai depender do resto do cardápio. Ninguém quer “matar” o sabor do que vai ser empanado.
Pela ordem, passamos a carne ou vegetal a ser empanado na farinha de trigo, cuidando para cobrir totalmente e tiramos excessos; depois nos ovos, também deixando escorrer o excesso; por fim, passe na farinha de rosca. Não tenha mi-mi-mi para sujar as mão: é legal usar os dedos para ajudar a grudar o empanado na carne.
Se você for bem caprichoso, depois de pronto passe novamente no ovo e mais uma vez na farinha de rosca. Vai resultar uma casquinha mas firme e crocante.
A forma mais gostosa e tradicional de finalizar o schintzel é fritando em imersão, com óleo abundante, deixando depois escorrer sobre uma grade ou peneira. Mas se você quiser se poupar do excesso de gordura, pode usar uma airfryer ou mesmo o forno convencional. Não é a mesma coisa, mas ruim não fica.
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