Aproveita o petisco crocante de polvilho e batata doce e se joga neste textão. Vamos contar um pouco sobre a nossa volta às receitas nesta jornada que tem sido esse tempo pandêmico.
Antes de tudo, precisamos lembrar que compartilhar receitas neste espaço, sempre foi uma alegria pra nós. Nunca tivemos muita preocupação em atrair patrocinadores, brindes ou coisas do gênero. Mas o fato é que a pandemia bagunçou um tanto a vida de todos nós, não é mesmo? No começo desta jornada tentamos ao máximo ajudar, ensinar e motivar as pessoas a irem para a cozinha. Aparentemente fomos bem sucedidos. Mas durante este tempo, muitas vezes, nos vimos muito entristecidos, muito chocados com os rumos que o país tomou, com a volta da fome e da miséria. Isso nos tirou a energia necessária pra estar mais presente e atuante no blog.
Comida é vida e afeto. Nesse espaço exercitamos coisas que gostamos: escrever, fotografar, conhecer gente interessante, aprender, cozinhar, comer…
A medida que os anos foram passando, fomos confirmando nosso modo de ver os alimentos, inclusive para perceber a necessidade de nos alimentarmos melhor. Ficou cada vez mais clara a dimensão política do ato de comer. A pandemia nos mostrou que algumas ações, como saber a procedência da comida e entender a cadeia dos produtores – entendendo especialmente o processo da agricultura familiar, são fundamentais para se ter a tão almejada qualidade de vida.
Neste tempo pandêmico cozinhamos muito. Aprendemos coisas novas. Orientamos o olhar para coisas que, para nós, realmente importam. Olhamos, por exemplo, mais os beija-flores que hoje frequentam a nosso apartamento e muitas vezes nos saudam na janela do escritório pra dar um “oi”. Nos embrenhamos em livros e leituras que antes eram deixadas pra depois. Nesse tempo aprendemos sobre a saudade, sobre transformar e inventar maneiras de conviver (já experimentamos até jantar online!), nos solidarizamos e buscamos refúgio em pequenas alegrias. Fomos e somos muito privilegiados. Isso nos permitiu redimensionar a vida, mas jamais esquecer o tamanho da desigualdade no nosso país. Neste momento nos sentimos muito mais autênticos no sentido de valorizar a vida e buscarmos frestas para encontrar um modo de viver mais leve e, de fato, mais simples.
Dito tudo isso, voltamos! Continuaremos escrevendo, por mais que digam que as pessoas não leem mais. Sabemos que a maioria prefere vídeo, ou receitas nas redes sociais, mas fazer o quê? A gente gosta de conversar. Vem com a gente! Este site é como uma casa virtual, cabe todo mundo, e é a gente que recebe e não os metadados definidos pelos algoritmos.
Pra recomeçar escolhemos uma receita pra lá de fácil e prática, super leve. Cheia de nutrientes e muito delícia. Vai bem com bebida gelada, pra beliscar durante um filme ou receber amigos com um bom deep. Quando guardados em pote hermeticamente fechados ficam crocantes por vários dias.
250 g de batata doce cozida e amassada
250 g de polvilho azedo
80 ml de azeite
2 colheres de sopa de chia
1 colher (chá) de sal
200 ml de água( ir colocando aos poucos – não precisa ser quente)
Não tem mistério. Misture todos os ingredientes e vá acrescentando água aos poucos. A quantidade de água varia, dependendo da umidade da batata doce. Como cozinhamos a batata em água, normalmente sobra.
Gosto de achar o ponto da massa mexendo nela numa bancada. O ponto é quando ela atingir a textura de massinha de modelar, não pode estar grudando nas mãos e nem quebradiça.
Esta massa tem um gosto muito básico, ideal para colocar temperos dos mais variados tipo. Adoro colocar páprica picante. Vale colocar ervas ou sementes, como a chia.
Enrole no formato de fazer palitinhos finos, coloque numa forma e leve ao forno até dourarem e estarem crocantes. Neste ponto a dica é que deve ficar mais crocante mesmo, caso contrário ele vai ficar “molenguinho”.
Deixe um espaço entre os palitos pois eles crescem no forno e se grudarem não ficarão crocantes.
Tente fazer da mesma espessura e tamanho pra assarem por igual.
Resista se puder!
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