Pão integral, ou quase…

Há algum tempo, aprendi a fazer o levain (fermento natural) pra fazer crescer o pão, mas por causa da falta de tempo e da frequência do uso, acabei me acostumando com os envelopes de 10g da Fleischmann (isso não é propaganda, viu?!) Acabava sendo mais prático.

Agora que estou em casa com mais frequência em função do trabalho, descubro que uma das formas de relaxar é ir pra cozinha. O que acontece é que fico horas editando e tratando imagens, quando os olhos e a coluna cansam, dou uma voltinha pelas bandas da cozinha e invento alguma coisa. Essa novidade me trouxe de novo o prazer de fazer pães. Coisa que ultimamente virou uma rotina. O melhor disso é que ando cada vez mais insatisfeita com o fermento industrializado, querendo muito fazer o meu levain.

O pão de hoje, que foi uma adaptação de pão integral, reforçou esse desejo.

Minha intenção era fazer um pão mais pesado enriquecido com uvas passas e castanha do Pará.

Numa vasilha coloquei 1 xícara de farinha de trigo branca, 1xícara de farinha de trigo integral, pitada de sal, 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo, um punhado de aveia e um fio de óleo de girassol. Uva passa e castanha a gosto.

Diluí em  ½ xícara de água morna  1/2 pacotinho de 10g de fermento biológico seco. Deixei fazer a esponja.

Em seguida incorporei o fermento aos secos com mais ½ xícara de água morna. O passo seguinte foi sovar a massa fazendo as correções necessárias de farinha para que ficasse lisa e elástica.

Deixei  crescer por um tempo. Mexi e coloquei pra crescer novamente, agora numa forma para pão. Quando estava crescido aqueci o forno e coloquei pra assar por aproximadamente 40 min.

Foi nosso café da manhã. Não ficou o pão pesado como eu queria, mas ficou gostoso.