Zapeando pelo menu da TV a cabo parei num fim de tarde no Canal 20, onde João Lombardo apresentava o seu programa Pão & Vinho. Com um convidado ele preparou um Sanduíche Toscano que, na hora, me despertou a vontade de fazer um igual.
Em menos de uma semana eu estava com os ingredientes que são simples e baratos:
- Uma peça de mignon suíno (uma bandeja com duas peças custa R$ 9,00)
- Um pão italiano (o recomendado é o pão Toscano, que é mais cascudo)
- Meia cebola
- Um punhado de salsinha
- Azeite
- Sal e pimenta
- Meia taça de vinho branco seco
- Um pouco de molho shoyu (opcional)
Primeiro eu temperei um dos mignons com sal, pimenta do reino moída, um pouco de vinho e shoyu. Deixei marinar por uns 15 minutos.
Depois selei a carne numa frigideira até dourar em todos os lados. Mas é apenas para selar, não para cozinhar a carne, que ela ainda vai ao forno.
Na mesma frigideira em que selamos a carne refogamos a cebola picadinha e um punhado de salsinha, também picada, e temperamos com sal e pimenta. O vinho branco vem para fazer molho.
Então é começar a montar o sanduíche: Primeiro abre-se o pão na longitudinal e coloca-se na parte de baixo a cebola refogada com um pouquinho do líquido do molho e sobre ela o filet mignon suíno que selamos. Então o pão é fechado e amarrado com um barbante para que a carne fique bem firme dentro dele.
Próximo passo é colocar o pão já amarrado sobre papel alumínio e regá-lo delicadamente com o molho da frigideira e mais um pouco de azeite de oliva. Então fecha-se bem o papel alumínio e leva-se ao forno bem quente por cerca de 20 minutos (depende da espessura da carne e da potência do forno).
A carne vai cozinhar dentro da pão que vai absorver seus sucos. Dá para servir em fatias quente ou frio, pode ser acompanhado por uma salada.
Ah, a carne não deve ficar muito passada, deve lembrar um rosbife. Para quem tem preconceito com carne suída ao ponto, vale lembrar que os padrões de monitoramento sanitário na produção de carne suína é elevadíssimo. Basta conhecer a procedência do produto.
Sonia e Gastão!
de bom italiano não podia deixar de comentar esta receita Toscana, que me deu agua na boca…! Estou quase na hora do almoço e ler a preparação desta “leccornia” aumentou minha fome ainda mais…! Novamente parabens para quanto sempre nós oferecem no blog…
Um abraço
Enrico.
Uma espécie de Wellington rústico. Adorei a idéia.
Sempre tive medo de deixar a carne de porco mal passada, e até achava que não deveria ser muito saborosa. Quando eu comi um lombinho ao ponto, nunca mais consegui comer aquela coisa ressecada e branquela novamente hehe. Beijos, adorei a ideia!
Essa foto não deve ser do mesmo lanche pirque carne suína nao pode ser mal passada nem ao ponto desse jeito!!!!
Oi Tudo bem? Olha, a questão do ponto da carne de porco está ligada a uma história em que os animais eram criados em condições precárias. Hoje o controle sanitário é rigoroso. Então a questão da carne suína bem passada é mais cultural do que sanitária. Não estamos acostumados a outro ponto, mas tem sabor excelente, valoriza a intensidade e é bem usada na gastronomia. Mas se você prefere bem passada, sem problemas, não invalida a receita.
Não pode!!
Então coma passado e seja feliz