Notícias gastronômicas de Belém

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Estação das Docas – Foto feita com celular

 

Belém. Lugar que evoca, de alguma forma, uma imagem mítica. Confesso que me emocionei ao avistar a cidade, a floresta e o rio. Sim, eu estava na Amazônia!Depois de me estabelecer no hotel, fui para um lugar chamado Estação das Docas. Fica entre o Porto de Belém e o mercado popular Ver-o-peso.  A Estação é na verdade uma parte do porto revitalizada e transformada num centro cultural com teatro, lojas e vários bares e restaurantes. Lugar charmoso, agradável onde comi um filet com  creme de castanha acompanhado por batatas, aspargos e confit de tomate cereja (como na receita que já mostramos aqui!). Foi uma refeição dos deuses. Parada ali, de frente para aquele rio gigantesco e comendo super bem: admito estava numa espécie de êxtase. Fui ficando por ali… Resolvi tomar um sorvete sabor Pará. Açaí com um floco parecido com tapioca, simplesmente maravilhoso. E o tempo foi passando e o sol baixando. Foi então que o espetáculo se completou: o pôr-do-sol foi lindo. Sim, terminei meu dia totalmente em estado de graça.

 

Ver-o-peso – Foto feita com celular

 

Passar no Ver-o-peso é um  espetáculo a parte.

Belém é uma cidade cheia de história, com seus azulejos centenários, sua gente receptiva, seu trânsito caótico, sua fé estampada pelas ruas, seus prédios enormes que contrastam com as mangueiras gigantes que sombreiam as calçadas.

E tem também, no fim de tarde, o pessoal sentando em volta das barraquinhas que vendem o tacacá,  o vatapá, e todas aquelas outras comidas com nomes diferentes e difíceis de lembrar.

Tem parque no meio da cidade pra lembrar da floresta que está ali do lado. Cheio de árvores típicas, aves, jacarés e até a onça.

Quase morri de tanto suar ao tomar o tacacá, mas fui firme até o final. Gosto bom, mas exótico para o meu paladar.

 

Sorvete de graviola – Foto feita com celular

 

Das coisas que provei, o sorvete de graviola foi meu preferido. Tudo bem que o calor estava demais, mas ele tinha sabor da fruta e me surpreendeu por não ser muuuuiiiito doce. Coisa comum em sorvetes e, pelo que já deixei ver por aqui, não aprecio muito as coisas muito doces. Devo dizer que a minha opção pelo açúcar mascavo, quanto mais artesanal melhor, foi intensificada depois de ver e fotografar o embarque do açúcar no Porto de Santos.

De Belém trago o desejo de voltar lá… além da castanha, da farinha pra tapioca, da farinha de peixe, do camarão seco…

Depois contaremos o que faremos com essas iguarias.

1 COMENTÁRIO

  1. “Tacacá dá piriri!!” foi o que me disseram os colegas das letras em Belém, quando fui ao Ver-o-Pêso experimentar a tal iguaria. Não gostei muito, confesso, mas provei tantas outras coisas que isso é só um detalhe.
    Por exemplo os sorvetes dos maaaais variados sabores, os sucos maravilhosos, especialmente o de taperebá [que tomei várias vezes em saquinhos plásticos, por não terem copos!] .
    E o açaí que em Belém os antigos dizem que se comer com banana pode matar? Inesquecível! Sem contar a cervejinha Cerpa Gold geladinha que bebi as margens do Rio da “praia” Cotijubas…
    Ai , ai… Com certeza é um dos lugares que eu voltarei um dia!

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