Volta e meia um prato entra na moda e ocupa lugar em todos os cardápios, inclusive ganhando versões esdrúxulas de todo tipo. O escondidinho é a bola da vez. Ao que me consta era originalmente um prato em que se alternavam camadas de purê de aipim (mandioca) com carne seca desfiada, tudo coberto com queijo de coalho e gratinado. Uma delícia incontestável.
Mas aí o cara muda o recheio e troca carne seca por camarão, a mandioca por batata, o coalho por chedar e por aí a fora. Só não muda o nome de escondidinho, embora da versão original só se preserve a ideia do purê escondendo algum recheio.
Bom o que eu fiz foi a minha versão da violência contra a tradição. Um escondidinho – se é que devemos chamar assim – de batata com carne seca e coberto com parmesão.
O purê de batata fizemos cozinhando 3 batatas grande cortadas em cubos e logo passando pelo espremedor. Depois acrescentamos um ovo, um pouquinho de mostarda, uma colher de manteiga e um tiquinho de leite, além de sal e pimenta. Tudo homogeneizado… pronto o purê.
A carne seca (charque) passou uns 40 minutos na panela de pressão, até ficar em ponto de ser desfiada e, então foi refogada com cebola picadinha, um dente de alho e bastante salsinha. Tudo harmonizado… pronto o recheio.
A montagem foi em ramequins untados: uma base de purê, uma camada generosa de carne seca e mais uma de purê. Por cima uma porção generosa de queijo parmesão, e tudo foi para o forno, só com o gratinador ligado. Dez minutos ou o tempo do queijo virar uma “casquinha”.
Não sei se o nome é escondidinho ou outra coisa, mas que ficou bom, isto ficou.
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